quinta-feira, março 29, 2007

Como estas?

Como estas amiga minha, correu tudo bem?
Como estas bela moçoila, hoje não quero saber de mais ninguém.

How are you my dear? Did everything went well?
How are you pumpkin, my mind sees you everywhere.

Comment ça va ma petit copine? Qu'est-ce tu vais faire maintenaint?
Comment ça va cherie, est-ce que tu peux sortir demain?

Como estas amiga mía, mi pensamiento esta contigo,
Yo espero por ti como una rosa por el rocio.

Melhoras, Beijões

segunda-feira, março 19, 2007

Dissertações- Parte II

Será que “os olhos são o espelho da alma?” ou “ as aparências iludem”?
O primeiro ditado diz que se pode perceber o pensamento de alguém, o que lhe vai no coração, apenas por olhar para os seus olhos. O segundo ditado diz que nem tudo o que parece é; e que não nos devemos fiar pela primeira impressão que temos das coisas.
Dos dois ditados, concordo mais com o segundo; creio que não nos podemos precipitar, julgando as coisas pela aparência, mas antes procurar pacientemente pela sua verdadeira essência, pelo que realmente são.
Um exemplo dessa precipitação é a Traição, o sermos enganados por alguém que julgávamos conhecer. É acerca desse exemplo que vou falar.
São inúmeros os casos de Traição que encontramos na nossa História, mas para defender a minha tese recorri à ficção e à figura de autoridade que é Padre António Vieira.
No seu “Sermão de Santo António aos peixes”, entre outras coisas, Pe António Vieira critica a Traição personificada na figura do “Polvo”; segundo ele, o “Polvo”, que parece ser tão brando e manso, que com os seus raios lembra uma estrela e que com o seu capelo lembra um monge, aparenta ser algo que não é. As qualidades anteriormente apresentadas também são atribuídas a Sto António por Pe António Vieira, mas, no “Polvo”, apenas servem para demonstrar quão grande é o nível de Traição e hipocrisia do mesmo; tão grande, que nos levam a crer que possuem qualidades comparáveis a Sto António, quando, na realidade, só servem para dissimular a sua verdadeira natureza.
Repito que, quem diz isto é Padre António Vieira, não eu, apoiando-se em mais duas figuras de autoridade (S. Basílio e S. Ambrósio), que dão mais credibilidade À personificação da traição que é o “Polvo”.
Para que se perceba o seu grau de Traição, o “Polvo” é comparado a Judas; enquanto este “só” abraçou Jesus, o “Polvo” “abraça” e prende as vítimas; enquanto Judas preparou a Traição às escuras mas executou-a às claras, o “Polvo” prepara as armadilhas e executa-as às escuras, camuflando-se com o meio que o rodeia, constituindo esta a primeira de todas as Traições, “feita à luz” de modo a não ser visto.
É surpreendente que numa criatura aparentemente tão calma e pacífica se possam encontrar tão más características; mas Pe António Vieira fê-lo, e é baseando-me nele que defendo esta minha tese de que as aparências iludem, recorrendo a este propósito do “Polvo” que parece compartilhar qualidades com alguém como Sto António, quando, na realidade, é mais vil e traiçoeiro que o próprio Judas.

Aproveito para por aqui outra dissertação que captou a minha atenção.

"A traição é qual semente germinada num coração interesseiro que só ouve o seu próprio pulsar. Cresce e dá frutos solitários que só ao ego alimentam. Será assim tão pouco sonoro o pulsar alheio? Ou somos nós quem escolhe ouvir pouco?"
Rafaela Mello aluna do 11º I da Escola Secundária de Camões

domingo, março 18, 2007

Números

1 tempinho a 2,
É sempre melhor do que um a 3,
Pois se a companhia for boa, haverá sempre algo depois,
Subindo um algarismo...bem experimenta e logo vês.

Porém chegando a 4,
A história logo muda,
Dividindo, metade em cada quarto,
É bom que cada parede fique surda.

Uma visita inesperada, e voltamos ao número ímpar,
Normalmente por volta das 8, com sorte até as 10,
Pois mesmo que ninguém venha a chegar,
Há que baixar os décibeis.

Para poder aproveitar estas situações, na escola pedem-nos 20,
Basta um 18, e tudo se torna possível,
Para tirar a prova dos 9, basta que não te precipites, más situações evites,
E entre ti e a liberdade cresce uma relação apetecível.

Números apenas, a sua aplicação, eficiente,
Segue o que digo, e logo verás como ficarás contente.

sábado, março 17, 2007

Dissertações

Dizem que o Ser Humano é, por natureza, um animal social. Necessitamos da companhia uns dos outros, valorizamos valores relacionados com o manter de uma relação saudável, como por exemplo, a amizade, a entreajuda, a solidariedade, a misericórdia, o amor...
Ao longo destes milhares de anos que temos, sobrevivemos, aprendemos, estabelecemo-nos, conquistamos e dominamos graças à vida em grupo; subimos que nem uma flecha ao longo da cadeia alimentar para depressa nos encontrar-mos no topo. O expoente máximo da evolução, capazes das maiores proezas, dos maiores feitos...do topo do Evereste, aos fundos oceânicos, da Lua até à ilhota mais remota... numa busca incessante pelo conhecimento e autodeterminação já fizemos de tudo, porém, o progresso tem os seus custos...
Tudo isto foi feito à custa de sangue irmão, todas as grandes sociedades subjugaram as mais pequenas, e tornaram-se maiores à custa desta subjugação, a escravatura, atentado à nossa liberdade fez parte da nossa História durante séculos, sendo hoje utilizada em alguns locais do nosso planeta, embora condenada e proibida (um exemplo da nossa Hipocrisia), tendo sido um dos maiores motores do nosso progresso. Mesmo quando não estava presente a escravatura estava presente a exploração, uma espécie de escravatura mal remunerada. E poderia continuar, preenchendo linhas e mais linhas, dando mais exemplos...mas acho que já me fiz entender, resumindo e concluindo, todo o nosso progresso se fez à custa dos mais fracos, grandes nações se ergueram e tombaram à custa de muito sangue.
Analisando isto tudo, não posso deixar de ver um ENORME egoísmo nas nossas atitudes, que se disfarça sob o véu da Hipocrisia acima mencionada. Somos uns sociais-sociopatas, uns satisfeitos insatisfeitos. Precisamos da vida em comum? Sim! Adoramos os nossos momentos a sós? Sim!
Nem preciso de recorrer à História Universal para defender esta minha tese, basta-me ir ao exemplo que vejo diariamente, no meu trajecto casa- escola, escola- casa.
No metro, a tendência das pessoas é sentarem-se em números ímpares, primeiro ocupam-se as cadeiras vazias, e só depois, quando não têm mais opções, se sentam em números pares, não sendo eu excepção à regra, embora haja raras excepções que tendo mais opções, preferem sentar-se ao pé de alguém, podendo em certos casos (o meu por exemplo) interromper o doce saborear da nossa acompanhada solidão, o fluir de pensamentos que decorre durante um isolado e aconchegado período de solidão.
Concluindo, precisamos da vida em comum, alternada com momentos de solidão que nos ajudam a pôr as ideias em ordem, a arejar a cabeça, momentos de introspecção alternados com momentos de confraternização, sendo que se a nível particular esse nosso egoísmo é saudável, a nível colectivo tem-se mostrado desastroso.

segunda-feira, março 12, 2007

Eu

Altura de escrever sobre mim e nada mais,
Largar minhas musas e os demais mortais.
Tornar este poema numa parte da minha pessoa,
Escrever sobre este vasto tema que há muito ecoa,
Rogando para que o aborde, deixando-me à toa.

Eu ,simplesmente, disse tudo e não disse nada,
Gosto do enigma, da trama ensaiada,
Opto pela discrição, é a atitude adoptada.

Como que possuído, sou controlado,
Êmbolo compassado, não pode ser desviado,
Nada o detêm, nada o altera,
Tudo o motiva, retardamento só o acelera.
Reflexão, domina este momento,
Introspecção, converso comigo cá dentro,
Coisas que me afectam, apelam ao sentimento,
Outras indiferentes, sinto-me desatento.

Então sigo no meu canto,
Gnose como objectivo,
Obtê-la, meu gozo, atingi-la...um encanto!

Interiormente me degladio, pressinto a mudança,
Sinto a necessidade, pujada de esperança.
Termino este escrito, pensando no assunto,
Almejo algo diferente, a um nível mais profundo.

Escrevo o que sinto, o que desejo e o que quero,
Um pouco de paz interior, é o meu pedido mais sincero.

sexta-feira, março 09, 2007

Início

Março já começou e vai no nono dia,
O tempo vem passando, já aconteceu o que queria,
O que não esperava,
O que ansiava,
O fim não foi o que previra,
Consequências ainda visíveis, como há muito não sentia,
Início atribulado, apenas um mau começo,
Má sorte, boa impressão, não repetir, não o esqueço,
Termino este escrito com uma palavra de apreço,
A todos vós que nos apoiaram, um obrigado com apreço.