Setembro

Saudade da dani invade meu coração,
Melancolia me alumia e se torna inspiração.
Tonight the loneliness will take me out of controll
I can't get up, but i also don't wanna know.
Partida difícil, sentida despedida,
Verão agridoce, uma âncora perdida.
Vai e não te percas, que eu volto e te encontro,
E aí talvez eu veja, porque razão me custa tanto,
Partir, sem olhar para trás, sair e voltar mais tarde,
Levar a cabeça presa ao corpo, e não levar nenhuma saudade,
Sentimento que de momento é um tormento que me leva a insanidade,
Me faz desejar e ansiar por mais, do que uma simples amizade.
Será que é tudo utopia, ou poderá conhecer a realidade?
Só o tempo sabe, só o tempo o dirá,
Se a espera vale a pena, ou não, Setembro o saberá.

Não há nada p'ra falar (mas há sempre algo p'ra dizer)

Epah encontramos um título, mas não tema para acompanhar. Já que não há tema para acompanhar, MORTE AO TEMPO!

Xico Zé: Para aí! Para aí! Como é que se mata o tempo? Machadada ou catanada?
É su eu memo: Epah boy...tá fodido. Boa pergunta como é que se mata uma coisa que nem vida tem?
Xico Zé: Meu, é bastante simples! Tira a pilha do relógio ou para a cronometragem. Ya mas agora que o tempo parou, vamo lá escrever merda.
É su eu memo: MER-DA! Agora a sério, subindo p'ra cima e lendo a conversa, descendo p'ra baixo para retomar a escrita, devo dizer que tal como "matar o tempo" há expressões que (esta parte tem bolinha) me fodem a mioleira.
Xico Zé: Xe, Xe calma! Porra! Não fala asneira! Mas porque é que te fode a mioleira meu?
É su eu memo: Redundâncias, dizeres ridículos, paradoxos; boy temos o exemplo da sabedoria popular, que tanto diz "à terceira é de vez", como te diz "não há duas sem três"...Pomblas em quê que ficamos afinal? 'Tás a perceber?
Xico Zé: Epá boy, cada cabeça, sua sentença e o que fode é a circunstância. Dá-me uma bíblia que eu te digo com quantos paus se faz uma jangada, que por "n" meios conduzo-te à conclusão ansiada. Como não há um quê, sem um senão, há sempre outro caminho, que na mesma direcção te leva p'ra outro local.
É su eu memo: Estou-te a fazer ideia!
Xico Zé: Epá mudando de assunto, bumbas com bibe ou sem bibe?
É su eu memo: Como com garfo, faca e colher, venha a pussy como ela vier (RRRReeegulation oh yeah!)
Xico Zé: Filha da caixa! Você não tem xixi na tanga mo avilo. Falemos de eventos culturais. E a OPA do Benfica?
É su eu memo: Ah! Esse belo circo de palhaços e abutres, essa galeria de horrores, e cuja entrada ainda por cima é paga, e bem meu amigo, e bem.
Xico Zé: Porra! Não me digas nada, com tanta entrada cobrada e nem acabam de pintar a fachada?!
É su eu memo: Mas pera aí, sabes o que é que ele tem contra o "10"?
Xico Zé: Não se dá co pessoal da sua geração?
É su eu memo: Ya o Nani foi pó Manchester.

(Interlúdio)
O tempo recomeçou a andar...foi o tempo de ir à casa de banho peidar.

Xico Zé: Comé ouvi dizer que comes a cagar?

E o tempo continuou. Seguindo, seguindo, seguindo...pera aí...mais um peido. Seguindo.

É su eu memo: Até me sinto ultraleve.

Acabou o Interlúdio. Recomece o Ridículo.

Xico Zé: Já te sentiste mais ridículo por veres alguém mais ridículo do que tu?
É su eu memo: Ya 'tá frio.
Xico Zé: Ya, mas é o que sinto a olhar p'ra ti.
É su eu memo: Já vais começar? Ahn meu patife? Porque é que começas sempre tu os diálogos? Ahn? Agora vou sair. Fica lá co teu monólogo

"É Su eu memo@hotmail.com" abandonou a conversa

(Monólogo [ainda Ridículo])
Xico Zé: Fónix! Mana maluca! Bolas que me piquem, não era minha intenção! Não sabia que tavas com menstruação! Comé responde uí. Olha tá com xixi na tanga. Eu já te digo.

"É Su eu memo@hotmail.com" foi adicionado à conversa
"É Su eu memo@hotmail.com" abandonou a conversa

Xico Zé: lol. Vá agora a sério! Porra a tua net parece a êmeana (ver "palavras para quê). Quando é que voltas? Por favor eu tenho medo do escuro!

"É Su eu memo@hotmail.com" foi adicionado à conversa

É su eu memo: Tás a escrever num blog online, o que implica presença de um computador, provavelmente com um candeeiro por causa dos olhos. Onde é que tá o escuro caralho?
Xico Zé: Epá...ya caga nisso.
É su eu memo: O que é um ser?
Xico Zé: É um corpo animado ou inanimado, que pode ou não ser usado quando há interesse ou quando é cagado!
É su eu memo: Ah poeta! Mas não. Um ser...é.
Xico Zé: Fodass deixa-te de merdas!
É su eu memo: Mas merda é o que tamos a fazer! E pensa faz todo o sentido...um ser é, por que se não fosse, não seria um ser.
Xico Zé: Aie? 'Tão diz-me, o que é o silêncio?
É su eu memo: Aarrgg...
Xico Zé: Pouco barulho. Deixa-me ouvir o silêncio.
É su eu memo: Ah! Vai-te foder pah! Como é que queres ouvir a ausência de som?
Xico Zé: Não é preciso ouvir, basta "senter". Mas boy queria escrever uma história.
É su eu memo: About what?
Xico Zé: Queria dar o título "Bebo porque sou o maior", o personagem principal seria tipo um "?&#$§»@"; um vencedor fracassado.
É su eu memo: Pois é como aquela história, meio comum a todos nós, de que ninguém morre virgem, porque no fim a vida fode-nos a todos.
Xico Zé: Por falar em foda, não é por eu ser ateu, mas , cristo é filho de deus ne?
É su eu memo: Epa..dizem que sim...mas sabes...é aquela cena, "filha da minha filha, minha neta é, filha do meu filho, será ou não?"
Xico Zé: Então além de nós mais alguém ele fodeu.
É su eu memo: Eue! A filha do bruxo é minha namorada!
Xico Zé: Makongo ué! Granda Makongo ué!

End of the first Chapter. Do not perder the next episódios because nós também não

(genérico "Dragon balll Z Z Z...e essa merda toda")

Agradecimentos: Sagres, Super Bock, Martini (agitado, mas não mexido), Pull n Bear (não sei porque é que isto tá aqui), Licor Beirão (por se manter longe); Lloret del Mar (P'ra onde irei caminhar)

Xico Zé: Xe Xe Xe Xe! Madiê! Nem despedi man! Xau ya?


"Falar à toa também bate" Produções 07

O quarto que NÃO é mágico (Decididamente, NÃO MESMO!) [Só pa confirmar]

O Tal (50o post caralho!)

O dito cujo chegou, e logo marcou
a diferença, deixou-me inquieto e tudo recomeçou.
De tal modo, que vim para aqui
uma semana depois de ter saído, e andar por aí.
Ocasião também é própria e solene para celebrar,
post 50 atingido, um número redondo, uma meta a ultrapassar.
Mas voltemos ao tal, aquele que mal deixou de estar longe
e perto se chegou, me baralhou as ideias, me isolou como a um monge,
que após os votos abandona tudo e vai vaguear por mundo fora
tentando implementar a bíblia, onde outrora,
se venerava o alcorão e a tora.
Entrando sem pedir licensa, lembrou-me o outro, que anda desaparecido
ou pelo menos oculto, pois sei que se encontra bem escondido (ou mesmo adormecido).
Mas continuando esta conversa da treta, sobre aquilo que me aborrece,
me tirou a minha "mojo", prolongou a minha calmia, sustentou a minha tese,
que me leva a adorar e a odiar aquele sítio ímpio que não me deixa corromper,
me faz desejar regressar àquele local que me sujava, de luxúria e de prazer.
Merda da psicologia, já me fode a mioleira,
este pensamento que perdura, dura, dura a noite inteira,
o tempo, esse, é lixado, nem espera por um gajo,
avança furiosamente, enquanto eu decido, e pouco ajo.
E foi assim que a perdi, e abri portas ao tal convidado indesejado,
o pato "pipocado" que se cola "cara pi" e ataca o prato principal de garfo e faca bem armados,
me cansa a paciência e me faz orar pelo regresso dela,
eu anseio ansiosamente (redundância, ya sei), por um sinal da minha bela
companheira, que me eleva aquela coisa que me torna o dia algo lindo,
me tira deste chão e deixa num delicioso limbo.
E seguindo neste pensamento vejo a minha garota de ipanema,
e logo saio deste transe e largo o poema,
ele bem que me entende, é por uma boa razão,
e além do mais, o post 50 já teve bastante celebração.