Dissertações
Dizem que o Ser Humano é, por natureza, um animal social. Necessitamos da companhia uns dos outros, valorizamos valores relacionados com o manter de uma relação saudável, como por exemplo, a amizade, a entreajuda, a solidariedade, a misericórdia, o amor...
Ao longo destes milhares de anos que temos, sobrevivemos, aprendemos, estabelecemo-nos, conquistamos e dominamos graças à vida em grupo; subimos que nem uma flecha ao longo da cadeia alimentar para depressa nos encontrar-mos no topo. O expoente máximo da evolução, capazes das maiores proezas, dos maiores feitos...do topo do Evereste, aos fundos oceânicos, da Lua até à ilhota mais remota... numa busca incessante pelo conhecimento e autodeterminação já fizemos de tudo, porém, o progresso tem os seus custos...
Tudo isto foi feito à custa de sangue irmão, todas as grandes sociedades subjugaram as mais pequenas, e tornaram-se maiores à custa desta subjugação, a escravatura, atentado à nossa liberdade fez parte da nossa História durante séculos, sendo hoje utilizada em alguns locais do nosso planeta, embora condenada e proibida (um exemplo da nossa Hipocrisia), tendo sido um dos maiores motores do nosso progresso. Mesmo quando não estava presente a escravatura estava presente a exploração, uma espécie de escravatura mal remunerada. E poderia continuar, preenchendo linhas e mais linhas, dando mais exemplos...mas acho que já me fiz entender, resumindo e concluindo, todo o nosso progresso se fez à custa dos mais fracos, grandes nações se ergueram e tombaram à custa de muito sangue.
Analisando isto tudo, não posso deixar de ver um ENORME egoísmo nas nossas atitudes, que se disfarça sob o véu da Hipocrisia acima mencionada. Somos uns sociais-sociopatas, uns satisfeitos insatisfeitos. Precisamos da vida em comum? Sim! Adoramos os nossos momentos a sós? Sim!
Nem preciso de recorrer à História Universal para defender esta minha tese, basta-me ir ao exemplo que vejo diariamente, no meu trajecto casa- escola, escola- casa.
No metro, a tendência das pessoas é sentarem-se em números ímpares, primeiro ocupam-se as cadeiras vazias, e só depois, quando não têm mais opções, se sentam em números pares, não sendo eu excepção à regra, embora haja raras excepções que tendo mais opções, preferem sentar-se ao pé de alguém, podendo em certos casos (o meu por exemplo) interromper o doce saborear da nossa acompanhada solidão, o fluir de pensamentos que decorre durante um isolado e aconchegado período de solidão.
Concluindo, precisamos da vida em comum, alternada com momentos de solidão que nos ajudam a pôr as ideias em ordem, a arejar a cabeça, momentos de introspecção alternados com momentos de confraternização, sendo que se a nível particular esse nosso egoísmo é saudável, a nível colectivo tem-se mostrado desastroso.
Ao longo destes milhares de anos que temos, sobrevivemos, aprendemos, estabelecemo-nos, conquistamos e dominamos graças à vida em grupo; subimos que nem uma flecha ao longo da cadeia alimentar para depressa nos encontrar-mos no topo. O expoente máximo da evolução, capazes das maiores proezas, dos maiores feitos...do topo do Evereste, aos fundos oceânicos, da Lua até à ilhota mais remota... numa busca incessante pelo conhecimento e autodeterminação já fizemos de tudo, porém, o progresso tem os seus custos...
Tudo isto foi feito à custa de sangue irmão, todas as grandes sociedades subjugaram as mais pequenas, e tornaram-se maiores à custa desta subjugação, a escravatura, atentado à nossa liberdade fez parte da nossa História durante séculos, sendo hoje utilizada em alguns locais do nosso planeta, embora condenada e proibida (um exemplo da nossa Hipocrisia), tendo sido um dos maiores motores do nosso progresso. Mesmo quando não estava presente a escravatura estava presente a exploração, uma espécie de escravatura mal remunerada. E poderia continuar, preenchendo linhas e mais linhas, dando mais exemplos...mas acho que já me fiz entender, resumindo e concluindo, todo o nosso progresso se fez à custa dos mais fracos, grandes nações se ergueram e tombaram à custa de muito sangue.
Analisando isto tudo, não posso deixar de ver um ENORME egoísmo nas nossas atitudes, que se disfarça sob o véu da Hipocrisia acima mencionada. Somos uns sociais-sociopatas, uns satisfeitos insatisfeitos. Precisamos da vida em comum? Sim! Adoramos os nossos momentos a sós? Sim!
Nem preciso de recorrer à História Universal para defender esta minha tese, basta-me ir ao exemplo que vejo diariamente, no meu trajecto casa- escola, escola- casa.
No metro, a tendência das pessoas é sentarem-se em números ímpares, primeiro ocupam-se as cadeiras vazias, e só depois, quando não têm mais opções, se sentam em números pares, não sendo eu excepção à regra, embora haja raras excepções que tendo mais opções, preferem sentar-se ao pé de alguém, podendo em certos casos (o meu por exemplo) interromper o doce saborear da nossa acompanhada solidão, o fluir de pensamentos que decorre durante um isolado e aconchegado período de solidão.
Concluindo, precisamos da vida em comum, alternada com momentos de solidão que nos ajudam a pôr as ideias em ordem, a arejar a cabeça, momentos de introspecção alternados com momentos de confraternização, sendo que se a nível particular esse nosso egoísmo é saudável, a nível colectivo tem-se mostrado desastroso.
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