domingo, novembro 25, 2007

A Coisa

A coisa quando entra,
é difícil sair
o motor quando esquenta
acelera até partir.

acelera, não cede.
acelera novamente.

acelera constante e invariavelmente.
rumo ao Infinito, não cede.

aquece, sobreaquece, arrefece
mas não cede.

passa por ti, lancei-te um sorriso
que embateu no meu capôt,
fez ricochete, já chegou aonde eu vou.

e o motor não cede.

o tempo, a gente mede
a gente mata, a gente ocupa,
mas não o entende.
Enquanto isso acelera o motor,
acelera e não cede.

dizem que o limite, quando aproximado do zero,
tende para o infinito, e também o inverso.
binómio de newton, bonito? disse-o um louco,
bonito é este motor que não cede nem um pouco!

avança feito doido, segundo a segundo
passado para o futuro,
o presente mal se sente.

já vejo o meu destino, e sinto um conforto muito meu,
sinto que tudo pára!
Entretanto, o motor cedeu.

Habeas corpus

violas,
tocam.

vozes que se colocam,
acompanham.

silêncio que se ausentara,
entranha.

notas fogem,
notas escapam.

pessoas ouvem,
pessoas adoraram.

eu parto, não fico,
aguardo, não findo
versos livres, o meu habeas corpus

por aí vagueio, por aqui me encontro.

terça-feira, novembro 20, 2007

Contas

No dia 24, sonhava com o 26
enquanto a minha metade abandonava o 16.
Fui com 50 no bolso, apliquei os 14,
nada foi preparado, e só me deu mais gozo.
A 10 um passo dei, atingi os 17;
Já pensei nos 24, o tira-tira, mete-mete.
Hoje a 19, já vou nos 24,
aqueles bem passados, nao os aplicados no quarto.
Tudo isso são Contas, a minha bela Equação,
Vou resolvendo sem stress, lá chegarei à solução.

Ausente (being happy)

Tenho estado ocupado,
Ausente desta realidade,
Tenho estado aqui ao lado,
a culpa, é da Felicidade.
Tenho vivido que nem um dread,
Agora tou num auge,
pequenas oscilações que o meu espírito mede,
e que a minha boa vibe logo abrange.
Datas marcantes, mais um ano passado,
Não que me tenha esquecido, é que tenho andado ocupado!