O Tal (50o post caralho!)

O dito cujo chegou, e logo marcou
a diferença, deixou-me inquieto e tudo recomeçou.
De tal modo, que vim para aqui
uma semana depois de ter saído, e andar por aí.
Ocasião também é própria e solene para celebrar,
post 50 atingido, um número redondo, uma meta a ultrapassar.
Mas voltemos ao tal, aquele que mal deixou de estar longe
e perto se chegou, me baralhou as ideias, me isolou como a um monge,
que após os votos abandona tudo e vai vaguear por mundo fora
tentando implementar a bíblia, onde outrora,
se venerava o alcorão e a tora.
Entrando sem pedir licensa, lembrou-me o outro, que anda desaparecido
ou pelo menos oculto, pois sei que se encontra bem escondido (ou mesmo adormecido).
Mas continuando esta conversa da treta, sobre aquilo que me aborrece,
me tirou a minha "mojo", prolongou a minha calmia, sustentou a minha tese,
que me leva a adorar e a odiar aquele sítio ímpio que não me deixa corromper,
me faz desejar regressar àquele local que me sujava, de luxúria e de prazer.
Merda da psicologia, já me fode a mioleira,
este pensamento que perdura, dura, dura a noite inteira,
o tempo, esse, é lixado, nem espera por um gajo,
avança furiosamente, enquanto eu decido, e pouco ajo.
E foi assim que a perdi, e abri portas ao tal convidado indesejado,
o pato "pipocado" que se cola "cara pi" e ataca o prato principal de garfo e faca bem armados,
me cansa a paciência e me faz orar pelo regresso dela,
eu anseio ansiosamente (redundância, ya sei), por um sinal da minha bela
companheira, que me eleva aquela coisa que me torna o dia algo lindo,
me tira deste chão e deixa num delicioso limbo.
E seguindo neste pensamento vejo a minha garota de ipanema,
e logo saio deste transe e largo o poema,
ele bem que me entende, é por uma boa razão,
e além do mais, o post 50 já teve bastante celebração.