Brincando
Muitos poetas adoram brincar com as palavras,
Molda-las à sua imagem, torná-las suas escravas,
Ou pelo menos é o que pensam, o que dizem e o que acham,
Mas quanto mais o fazem, mais da realidade se afastam,
Pois na minha opinião, o que acontece é o contrário,
Elas são eternas, cada poeta temporário,
Como posso brincar com quem me torna dependente?
Como posso moldar aquilo que me preenche cá por dentro?
Muito tempo sem escrever, e entro em ressaca,
Muito tempo sem inspiração e a necessidade logo ataca,
Elas brincam connosco a seu bel-prazer,
Quando começamos a escrever,
Apenas estamos a obedecer,
Elas são sempre as mesmas, pouco ou nada mudam,
E nós sempre viciados, obtemos força escrevendo uma a uma,
Oh triste sina de todos os poetas! Os mensageiros do coração!
Uma existência reduzida a satisfazer caprichos de uma arrebatadora paixão!
E assim tem sido ao longo dos tempos,
O que pensamos ser nosso, dura breves momentos,
E passa a ser de outro, mal nos vamos, morremos,
A maneira como satisfazemos este vício divinal,
Diferencia um grande poeta de um escritor banal,
Tornando-nos instantâneos ou em algo intemporal.
Aí sim, podemos dizer que brincamos com elas,
Dando-lhes a volta juntamo-nos a essas entidades tão belas,
Alguém que muitos admiraram,
Uma vida como mais não,
Um exemplo para os que virão,
Saudade para os que ficaram.
Molda-las à sua imagem, torná-las suas escravas,
Ou pelo menos é o que pensam, o que dizem e o que acham,
Mas quanto mais o fazem, mais da realidade se afastam,
Pois na minha opinião, o que acontece é o contrário,
Elas são eternas, cada poeta temporário,
Como posso brincar com quem me torna dependente?
Como posso moldar aquilo que me preenche cá por dentro?
Muito tempo sem escrever, e entro em ressaca,
Muito tempo sem inspiração e a necessidade logo ataca,
Elas brincam connosco a seu bel-prazer,
Quando começamos a escrever,
Apenas estamos a obedecer,
Elas são sempre as mesmas, pouco ou nada mudam,
E nós sempre viciados, obtemos força escrevendo uma a uma,
Oh triste sina de todos os poetas! Os mensageiros do coração!
Uma existência reduzida a satisfazer caprichos de uma arrebatadora paixão!
E assim tem sido ao longo dos tempos,
O que pensamos ser nosso, dura breves momentos,
E passa a ser de outro, mal nos vamos, morremos,
A maneira como satisfazemos este vício divinal,
Diferencia um grande poeta de um escritor banal,
Tornando-nos instantâneos ou em algo intemporal.
Aí sim, podemos dizer que brincamos com elas,
Dando-lhes a volta juntamo-nos a essas entidades tão belas,
Alguém que muitos admiraram,
Uma vida como mais não,
Um exemplo para os que virão,
Saudade para os que ficaram.
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