Maldição (ou a História de uma Herança)
Cada vez mais me convenço,
De que isto é uma maldição familiar,
Isto ocorre-me cada vez que penso,
Sobre este meu dom e aonde o fui buscar.
É algo muito meu,
E que naturalmente me sai,
Uma benção que deus me deu,
E que herdei de meu pai.
Do mesmo modo que ele herdou,
De meu avô, seu progenitor,
E assim a tradição continuou,
Pelo menos quatro gerações, o mesmo Amor.
E quem sabe se lá para trás,
Não houve quem assim, também amasse,
Meu avô disse-me que é capaz,
Teria mais certezas se se lembrasse.
Uma família gloriosa, das mais antigas de Portugal,
Mais do que um brasão, uma tradição,
O libertar de todo o mal,
Expontâneamente passado, de geração em geração.
E de repente sinto-me mais próximo, de tais ilustres fantasmas,
Parte da história deste pequeno recanto,
Sábios inteligentes, homens de armas,
Mencionados pelo poeta, na epopeia, em um dos cantos.
Raízes na verde esmeralda,
Parentes no longínquo oriente,
Duas origens, unidas pelo veu e a grinalda,
E assim nasceu a minha gente.
De Sampayo e Mello,
Com muito orgulho, muito prazer,
Mais tarde surgiu outro elo,
Que veio ainda mais engrandecer,
E assim surgiu o Esteves, que à família passou a pertencer.
Post Scriptum:
Não só os antigos marcaram um lugar na História,
Também alguns contemporâneos, estão na memória,
Mártir de uma guerra, vítima da sua crença,
Sonhador acordado, a verdade, sua doença,
Ela que lhe foi fatal, mais do que qualquer outra coisa,
Penso que não foi em vão, pois há sempre alguem que oiça,
Alguém disse que a morte não te matou,
Perdão, mas isto tenho que plagiar,
Um grande Homem morreu, um Anjo ao céu chegou,
E aí onde é teu lugar, onde te espero encontrar,
Mas enquanto isso não acontece, aqui em baixo há que trabalhar,
Porque antes de partir, a minha marca também quero deixar.
Odivelas, 8 de Dezembro de 2006.
De que isto é uma maldição familiar,
Isto ocorre-me cada vez que penso,
Sobre este meu dom e aonde o fui buscar.
É algo muito meu,
E que naturalmente me sai,
Uma benção que deus me deu,
E que herdei de meu pai.
Do mesmo modo que ele herdou,
De meu avô, seu progenitor,
E assim a tradição continuou,
Pelo menos quatro gerações, o mesmo Amor.
E quem sabe se lá para trás,
Não houve quem assim, também amasse,
Meu avô disse-me que é capaz,
Teria mais certezas se se lembrasse.
Uma família gloriosa, das mais antigas de Portugal,
Mais do que um brasão, uma tradição,
O libertar de todo o mal,
Expontâneamente passado, de geração em geração.
E de repente sinto-me mais próximo, de tais ilustres fantasmas,
Parte da história deste pequeno recanto,
Sábios inteligentes, homens de armas,
Mencionados pelo poeta, na epopeia, em um dos cantos.
Raízes na verde esmeralda,
Parentes no longínquo oriente,
Duas origens, unidas pelo veu e a grinalda,
E assim nasceu a minha gente.
De Sampayo e Mello,
Com muito orgulho, muito prazer,
Mais tarde surgiu outro elo,
Que veio ainda mais engrandecer,
E assim surgiu o Esteves, que à família passou a pertencer.
Post Scriptum:
Não só os antigos marcaram um lugar na História,
Também alguns contemporâneos, estão na memória,
Mártir de uma guerra, vítima da sua crença,
Sonhador acordado, a verdade, sua doença,
Ela que lhe foi fatal, mais do que qualquer outra coisa,
Penso que não foi em vão, pois há sempre alguem que oiça,
Alguém disse que a morte não te matou,
Perdão, mas isto tenho que plagiar,
Um grande Homem morreu, um Anjo ao céu chegou,
E aí onde é teu lugar, onde te espero encontrar,
Mas enquanto isso não acontece, aqui em baixo há que trabalhar,
Porque antes de partir, a minha marca também quero deixar.
Odivelas, 8 de Dezembro de 2006.
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