segunda-feira, agosto 06, 2007

O dia a seguir...

é doloroso, é esquisito, é frustrante;
é rancoroso, sonhador, exasperante.
Saudade que vem e que mói,
Lembrança constante, constantemente dói.
Sorrindo sozinho, chorando só,
Sensações tão reais, que se afastam sem dó.
Foi lindo, foi profundo,
sonho acabou, voltei ao meu mundo.
Tu hás-de voltar ao teu,
E em breve será doutro, aquilo que chamei de meu.
Não há duas sem três, e assim foi desta vez,
Perfeito soa a pouco para definir o que se passou,
Duas semanas é pouco tempo, que tão depressa avançou.
Adorei tudo, por tudo agradeço, de tudo sinto saudade,
Verão vai a meio, mas já parece uma eternidade,
e eu sem saber se devo rir ou chorar,
termino este verso, para ao teu lado regressar,
e sem te tocar, te abraçar, beijar e acariciar,
falar sem que me ouças, ver-te adormecer,
e muito mais coisas boas te fazer,
pelo menos até o sono aparecer...